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Mostrando postagens de fevereiro, 2022

Inteligências...

 Partindo do pensamento de Howard Gardner, podemos pelo menos sete tipos de inteligência no ser humano, ou seja, é comum e natural que tenhamos em nós um tipo mais desenvolvido que outro, embora possamos ter um pouco de todos.   Será que a Educação está acompanhando todo esse processo de mudança ? Será que nossos vieses do que seja ensinar e aprender devem passar por mudança profunda? Será que ficaremos para trás se não adotarmos urgentemente em nossa prática esses novos paradigmas de conhecimento? Todas essas questões e muitas realizações outras devem ser analisadas por cada um de nós (professores) para ver até ponto ainda estamos presos a modelos arraigados que no passado ainda erram aceitos, mas que podem estar ultrapassados há muito tempo. Antes das questões acima, vou incluir no texto as vertentes de inteligências citadas.

Recordações..

 Olhando uma foto de 25 anos atrás me veio à memória tudo o que vivi naquele ano de 1997. Foi, de fato, um ano chave na minha conturbada existência. A partir desse ano começou a se materializar, de fato, uma busca que iria dar frutos 14 anos mais tarde. Foi em 1997 que fiz um pré-vestibular que foi um divisor de águas na minha vida. Ali, naquele curso, eu entendi que meu ensino médio havia sido deficiente em alguns aspectos. Eu percebi no curso que sabia muito pouco ou quase nada de ciências exatas. Porém, esse curso mostrou minha paixão pelas ciências humanas. Foi lá que passei a gostar de história com o excelente professor João Roberto e também, mesmo não tendo essas disciplinas no curso, passei a entender melhor as fronteiras entre a história, a sociologia, a filosofia. As ciências humanas me franquearam  um outro caminho onde, quem sabe, eu pudesse vislumbrar um futuro longe da empresa onde trabalhei por décadas, mas que nunca me senti realmente seguro. Paranóia? Talvez, mas o fato

Cada povo tem o "Sassá Mutema" que merece!

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Olhando o caricato personagem Sassá Mutema da novela "O Salvador da Pátria" fico pasmo de ver a aguçada visão de sociedade  do autor. Ele mostra entendimento psicológico e sociológico profundos, deixando também subtendido a facilidade com que um povo  sem educação formal e com pouco discernimento pode ser manipulado de acordo com os interesses políticos mesquinhos de uma elite que não se vê longe do poder, mesmo que tenha que matar (muitas vezes literalmente) os adversários para alcançar seus objetivos.     Sassá surge nesse contexto conturbado, numa cidade onde vige ainda uma espécie de coronelismo no qual é praticamente impossível a inserção de forças politicas que não façam parte da disputa  frenética entre conservadores e progressistas, nesse caso, todos ricos e fazendeiros locais.         Nosso personagem é um boia fria analfabeto que, manipulado pelas circunstâncias e pelos interesses de alguns hábeis personagens da trama, acaba sendo alçado à condição de candidato a pr