Escrever como terapia diária.

Tem dia que a gente pensa que estamos dando passos para trás na nossa caminhada evolutiva, mas, depois de alguma reflexão madura com nossa amiga inseparável, a nossa consciência nos vem o seguinte questionamento: - Mas você tem avançado pouco a pouco e, os desequilíbrios momentâneos são testes para nossa perseverança. - Mas quando eu acho que já esperei certas coisas, me deparo com as mesmas questões. - Isso é natural, Francisco. O caminho do equilíbrio é feito de idas e vindas até não precisemos mais de tantos tropeços. - Mas o que influencia esses flertes com questões que pareciam superadas ? - São vários os aspectos: Resistência interna inconsciente à mudança, questões de crenças pessoais mal resolvidas, traumas que ainda precisam ser trabalhados etc. - Mas como saber o que acontece no meu caso? - Você se acha muito auto suficiente, mas às vezes isso se mostra enganoso. - Como assim? - Ninguém prescinde da ajuda especializada para seguir em frente. Até os especialistas em saúde ment

  Quando estamos auto centrados enxergamos a vida por um ângulo errado, distorcemos a realidade num mundo por nós especialmente criado e sofremos por livre opção até entender o quanto estamos equivocados. Quando evitamos o convívio por nossa própria opção, caímos numa tristeza profunda num estado paralisante de prostração, evitamos o convívio, pois queremos estar longe do burburinho e da agitação, mas será que sozinhos sairemos de semelhante situação? Quando queremos evitar aborrecimentos correr do convívio, das divergências nos parece ser uma escolha eivada de coerência, mas nosso julgamento pode não estar passando pela verdadeira consciência, pois pensamos pelo ego nos faltando coerência.  Quando finalmente conseguimos sair do casulo, enxergamos a vida de um modo menos duro, vemos as coisas por um ângulo mais maduro e o convívio social passa a ser visto como uma alternativa para uma cura num breve futuro. Quando nos  abrimos para essa convivência, a solidão não é mais  momentos de so

  Vejo a impaciência e a indisciplina mental tomando conta de crianças e as escolas que ainda não tem uma estrutura digital nas salas são pouco atrativas e, algumas vezes, acontecem situações que nada mais são que desabafos inconscientes de um longo processo. - Mas você acha que a tecnologia seria a salvação nesse caso? - De maneira nenhuma. Citei apenas um fato, mas não vejo a tecnologia como tábua de salvação. - Então, a situação é muito complexa né. - Mais complexa do que parece, pois ao meu ver, há muitos de questões energéticas que estão afetando toda uma coletividade. - Você não vê esses eventos como específicos? - Podem ter seus aspectos específicos sim, mas vejo todos nós dentro de um turbilhão, uma imensa confusão mental e espiritual que afeta a nós todos, sem exceção. - Mas a situação é tão caótica assim? - Só não é pior, porque muitas pessoas estão num bom nível de equilíbrio, apesar de tudo. -E você? Tem conseguido transcender a isso tudo? - Eu tenho as minhas dificuldades