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Mostrando postagens de setembro, 2024

O amor e a dor na nossa caminhada de crescimento interior.

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  Transição, ebulição, revolução: acho que estamos mesmo é no olho de um mega furacão e muitos de nós sentindo dificuldade para dar conta da nossa íntima e onipresente inquietação. Estoicismo, espiritismo, negacionismo cristianismo e mais uma infinidade de ismos, sofismas que alimentam mentes frágeis e em desequilíbrio que, no fim das contas acabam por contribuir na geração de uma pandemia de egoísmo. Dói a cabeça, o joelho incomoda, a crise de  gota bate à porta mais uma vez, a mente turbilhonando e a dor mostrando nossa extrema fragilidade como mais um mísero ser humano que reconhecendo sua pequenez vai buscando transcender  o ego, caindo,  se levantando, mas buscando apoio para continuar sempre andando. Orgulho e egoísmo, filhos diletos do patológico individualismo que vai gerando um culto doentio à personalidade em uma sociedade onde nos falta o  discernimento e parece estar descambando para o abismo do narcisismo. A dor então vem nos socorrer, para que possamos verdadeiramente nos

Rejeições, criança ferida, traumas do passado...

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  Acredito que um dos traumas mais difíceis de superar seja a ausência (física ou emocional) da mãe em nossas vidas, embora para a mulher, na maioria das vezes a ausência do paterno tenha um peso maior.  Enfim, ficamos meio que incompletos, buscando algo que possa preencher um vazio que representa essa lacuna em nossas vidas.  Muitos homens casam e transferem para a esposa esse papel fundamental na trama da sua vida, mas é óbvio que isso tem grandes chances de dar errado, pois a mulher não arrumou um filho para se casar e sim um homem que deve assumir o papel lhe cabe. Se negando a fazê-lo, os filhos chegando o obrigarão a assumir o seu papel na marra. Como um observador do ser humano que sou e também como alguém que viveu em profundidade a ausência de ambos os genitores, sofro conscientemente com a questão, mas também não deixo de perceber uma sociedade em boa parte imatura talvez presa no passado, nas experiências não vividas e com profundas cicatrizes transformadas em grandes ressen