O amor e a dor na nossa caminhada de crescimento interior.


 

Transição, ebulição, revolução: acho que estamos mesmo é no olho de um mega furacão e muitos de nós sentindo dificuldade para dar conta da nossa íntima e onipresente inquietação.


Estoicismo, espiritismo, negacionismo cristianismo e mais uma infinidade de ismos, sofismas que alimentam mentes frágeis e em desequilíbrio que, no fim das contas acabam por contribuir na geração de uma pandemia de egoísmo.


Dói a cabeça, o joelho incomoda, a crise de  gota bate à porta mais uma vez, a mente turbilhonando e a dor mostrando nossa extrema fragilidade como mais um mísero ser humano que reconhecendo sua pequenez vai buscando transcender  o ego, caindo,  se levantando, mas buscando apoio para continuar sempre andando.


Orgulho e egoísmo, filhos diletos do patológico individualismo que vai gerando um culto doentio à personalidade em uma sociedade onde nos falta o  discernimento e parece estar descambando para o abismo do narcisismo.


A dor então vem nos socorrer, para que possamos verdadeiramente nos ver,  para que saíamos da armadilha de aparentar sem buscar ser, para que possamos refletir de verdade sobre como podemos verdadeiramente ser. 


-Por que ainda temos necessidade de tanta dor ?


Pergunta inteligente que qualquer neófito poderia aventar, mas muitos ainda temem o que possam escutar e mesmo assim, com a minha exigua inteligência, uma opinião posso dar: 


- Dor rima com AMOR, mas a necessidade da primeira vai se reduzindo à medida que o amor vai nos atraindo e, um dia viveremos num mundo sem DOR, onde tudo o que buscaremos vai estar relacionado com nossa intrínseca capacidade de dar e receber amor ❤️.


Então, vamos alimentar o ❤️ que há em nós ?



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