Só existe ética (e moral) quando temos bons propósitos.

 

Tenho refletido muito sobre ética e, especialmente, sobre um "modelo ético" adotado por boa parte da sociedade brasileira, no qual, os fins Justificam os meios. Não se pode conceber uma ética com intenções não éticas ancorando as ações.

 

  Que na política essa premissa já se mostrasse presente desde sempre, não é nenhuma novidade, mas, vejo nos últimos anos essa deturpação da ética como um valor intrínseco nos mais diversos setores, desde as religiões até dentro do poder judiciário.

Uma ética genuína deve estar calcada em valores reais e não numa oposição entre entre nós e eles, verdade e mentira, verdadeiro e falso e outras coisas que nem valem a pena mencionar aqui para não corroborar preconceitos arraigados e justificados pelos discursos de exclusão e até mesmo de ódio. Todos esses "valores" são relativos.

Até mesmo a ética cristã foi relativizada e deturpada para atender a essas demandas que se afastam do amor ao próximo (sem exceção) pregado pelo mestre Galileu. Jesus foi "crucificado" de novo por pessoas que se dizem cristãs a fim de atender a determinados interesses.

Mas,  a esperança não deve morrer, pois, à medida que nos esclarecemos, nossos valores também tendem a um amadurecimento e, com nossos juízos de valores alterados, não mais iremos abraçar falsos paradigmas baseados no terreno movediço de uma moral (ética) baseada em interesses particularistas.

Oxalá possamos ver essa mudança se efetuando em nosso brasil nos próximos anos.

Francisco Lima

Bom dia!!