A escolha de Margarida.

 


-Finalmente consegui segurar aquele príncipe. Vou me casar com o homem mais cobiçado da cidade,  disse Margarida, empolgada. Maria, sua amiga, limitou-se a dizer:

- Ser bonito não é suficiente....

Margarida deu de ombros e se casou com Paulo, um lindo e fútil rapaz. Sendo rica e um pouco mais velha que ele,  Margarida o queria como um troféu. 

Porém, após alguns anos,  a vida daquela mulher ativa e descolada já não era tão cheia de atrativos e esvaíra-se a satisfação inicial. 

As festas e eventos sociais já se não mostravam tão satisfatórios e Margarida percebeu-se diferente de tudo aquilo. Aquele povo fútil  tinha muito mais a ver com Paulo que com ela. Porém, não sabia como agir, pois faltava-lhe coragem para mudar tudo de uma só vez.

Casou-se aconselhada pelo EGO que lhe pedia aquele belo homem como troféu, mas ele ( o ego) não lhe dizia o que fazer quando o TÉDIO substituísse a empolgação inicial. 

Margarida, então,se perguntava: 

- O que devo fazer agora? A CONSCIÊNCIA lhe dizia:

- Chuta o balde e abandona essa vida sem sentido. Começa tudo de novo.

Margarida não se sentia com coragem para começar do zero e ouvia, por enquanto, as sugestões do EGO:

-Aproveita ao máximo, pois a vida é curta.


E assim Margarda ia levando os dias, os meses, os anos até que a CORAGEM viesse lhe fazer uma visita.

Francisco Lima


Bom dia!


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