A luta do bem contra o mal no reino de Rachadovisk parte 1.

 



No distante reino de Rachadovisk, o velho e bondoso rei estava preocupado com sua sucessão:


  • Eu deveria estar feliz nos meus últimos anos de vida, mas a minha sucessão me preocupa em demasia. 


  • Não se preocupe antes do tempo meu marido! O Otim vai ser um ótimo rei. A mãe era apaixonada pelo filho e preferia ignorar suas falhas de caráter.


O rei Ignacius II fez a última viagem e o trono foi herdado pelo filho Otim. O rapaz, porém, se mostrou insensível, egoísta e incapaz de enxergar as demandas do povo que, ainda assim, o idolatrava, pois ele é hábil na arte de falar e, especialmente, de mentir.


A irmã mais nova, Amild ficou sabendo da intenção do irmão rei de cortar parte da verba destinada a alimentação dos mais pobres:


  • Você não pode fazer isso Otim, senão muita gente vai morrer de fome. Essa era uma das prioridades do papai.


  • Mas ele já morreu. Agora o rei é Otim I. Eu mando e obedece quem tem juízo. Caso contrário, a guilhotina pode voltar a ativa.



A irmã saiu triste do palácio e se pôs a refletir:


  • Como o povo pode ser tão cego a ponto de gostar de um rei tão cruel?


  • Por que será que as mentiras de Otim ainda surtem efeito, mesmo que o povo se Veja cada vez mais pobre e carente?


Parte da verba para a alimentação do povo serviu para aumentar ainda mais o luxo palaciano da corte que cercava o bajulado rei Otim. Porém, alguma coisa muito ruim estava para acontecer.


A peste assolava Rachadovisk e vidas eram ceifadas todos os dias. Amild era incansável no seu trabalho de socorro  às vítimas e na imunização da população. Já que se conhecia a profilaxia para o mal que não era novidade por alí.


O remédio, porém, não era tão barato e o povão precisava do apoio e da boa vontade do rei para se ver livre da doença letal.



Será que Amild vai conseguir sensibilizar o irmão da necessidade urgente de imunização do povo?


Será que o rei Otim vai finalmente mostrar seu lado bom ?


Essa história não acaba por aqui, mas seria ela a repetição de fatos ocorridos noutro local?


Por hoje, ficamos por aqui.



Francisco Lima


Bom dia!!



Comentários

  1. Bolsonaro é o rei cruel, egocêntrico e indiferente às necessidades e angústia de seu povo. E o povo apático e faminto o segue encantado para seu próprio abate. O povo todo? Não, muitos compreendem o perigo e gritam por socorro. Impotentes se sentem, pois de certa forma a doença que agrassa o país, os impede de se organizarem na luta para derrubar o rei carrasco que, enlouquecido, dissemina seu veneno numa nação intereira. E mais não falo para não alimentar o ódio que ele propaga a quem tem um mínimo de visão. Paro por aqui aguardando o próximo capítulo, pois estou muito interessada para ver se essa história tem um final feliz para o povo. E como ele conseguiu romper a barreira que o impede de atuar. No caso de um triste fim, tentarei acreditar que um dia não muito distante, esse pesadelo acabará

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