Amor, remédio contra o mal.

 

Num país não muito distante discutia-se as razões de como os transtornos mentais poderiam se espalhar entre a população, pois era patente que esses males se espalhavam como uma epidemia. 

• Acho que é contagioso, pois a cada dia se vê mais pessoas apresentando tais sintomas. Opinou Reinaldo.

• Eu creio que o contágio vem pela imitação, pois desde que um deles conseguiu arrebanhar milhões de seguidores, as coisas pioraram por aqui. Disse Carlos lembrando-se do período mais pavoroso da história daquele país.

• A atmosfera e a vibração de nosso país pode ter se alterado desde o evento catastrófico de ter uma pessoa transtornada como modelo. Assim, concordo em parte com Carlos, mas acho que nós podemos mudar essa vibração e, consequentemente, ir mudando nossa atmosfera circundante, opinou François.

O fato é que aquele país estava recomeçando. Muitas pessoas altruístas trabalhavam para reerguer os ânimos da nação após os estragos deixados pela passagem de um completo desequilibrado como mandatário daquele povo.

Os transtornos de toda ordem já duravam décadas como consequência de um tempo que todos almejavam esquecer, mas os trabalhos de reconstrução física e mental exigiam cada dia mais dos trabalhadores abnegados do bem e o número desses servidores era quase sempre insuficiente. 

Porém, eles jamais desanimavam e esperavam que o amor, antídoto para o mal, se tornasse a aspiração suprema de todos os que habitavam aquele país em reconstrução.

E você? Concorda que o AMOR é o remédio para combater o mal.

Francisco Lima

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