O retorno
Em tempos de pandemia tudo virou de ponta cabeça: as crianças não puderam ir para a escola e tiveram que segurar sua ansiedade em casa, muitas pessoas fizeram quarentena, outras estão no trabalho remoto e outras não puderam parar para não perderem seus empregos.
Os professores, tal como os estudantes (não gosto da palavra aluno) tiveram que abdicar daquele contato social delicioso e, talvez por essa razão, muitos (como eu) passaram por momentos de tristezas e vazios em parte deixado por essa lacuna.
Apesar de admitir que apenas parte da minha tristeza se deu em função dessa ruptura, a volta de um esquema permanente, de uma rotina pode ser salutar para mestres e estudantes, pois a falta desse contato acentuou o sofrimento daqueles que não mais prescindem desse salutar contato.
Não nego os riscos de tal empreitada, pois a pandemia ainda está bem viva no nosso cotidiano. Em marcha descendente, mas exigindo ainda muita cautela e cuidado.
As máscaras e a higienização das mãos como ferramentas indispensáveis e sigamos em frente, pois os desafios a vencer não são pequenos.
Quanto aos abraços e às demostrações de afeto, ainda terão que aguardar momentos mais propícios. Eu sei que muitos não conseguirão segurar, pois é muita saudade represada, mas a saúde física deve estar em primeiro plano nesse momento.
Depois que tudo passar, vamos cuidar também da nossa saúde mental, pois tão fundamental quanto estar com um corpo saudável é ter a mente sã e motivada para as tarefas do dia a dia.
Da minha parte, o desafio será enorme, mas estou disposto a lutar para superar os obstáculos internos (que são os maiores) para me fazer apto a enfrentar as demandas externas.
Estou motivado e vendo oportunidade de crescer nesse recomeço. Então, que venha agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro como inícios de um novo fim.
Ótimo retorno a todos!
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