Quais as nossas prioridades ?


 O que seria alcançar sucesso na vida ? 

Será que é ter uma vida (pequeno) burguesa, alcançando uma carreira de sucesso e entrando de cabeça nesta sociedade de consumo ? 

Ou será essa inserção nesse modelo social algo imposto sem que possamos ou tenhamos coragem de nos opor a tal estado de coisa?

Será que viver na simplicidade, sem grandes exigências e desapegado de tantas quinquilharias não nos faria mais realizados como ser ?

Muitas pessoas resolveram largar aquele primeiro modelo para viver uma vida mais plena e desapegada. Não precisamos citar aqui o longínquo (e para muitos inverossímil) caso do Buda Sidarta Gautana que abandonou uma vida de príncipe para viver na mais completa pobreza até atingir a plenitude.

Eduardo Marinho é um modelo mais palpável e próximo de nós  e que nos leva a refletir sobre os rumos da nossa própria vida. Um sujeito que vivia na abastança e jogou tudo pro alto para virar um andarilho. Hoje está famoso por ser muito inteligente, mas a fama aconteceu naturalmente, pois isso nunca foi uma busca na vida do personagem em questão. 

Mas, vamos voltar à nossa vida pequeno burguesa: será que nossa vida segue num sentido que faz sentido ?

Será que essa vida numa sociedade que acumula coisas porque compra muito mais do que precisa é o caminho da nossa realização como ser ?

Até que ponto o egoísmo, o egocentrismo, a ostentação de haveres ainda guia nossas ações?

Eduardo Marinho foi extremamente corajoso em chutar o balde e começar tudo do zero. Ser em vez de ter talvez seja a fórmula do princípio da realização. 

Talvez nos falte coragem para dar essa guinada radical, mas toda mudança tem que ter um começo.














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Agradecer sempre, até nas dificuldades.