já conversou com você hoje?
Num ritmo quase alucinado, estando sempre ocupado, atarefado, correndo, atabalhoado, parece ser proibido ficar parado, pois é intrínseco ser necessário estar quase sempre com (com o exterior) conectado.
Será isso uma fuga do essencial, do nosso ser profundo do nosso eu e real ?
Será que não estamos correndo do nosso verdadeiro eu nesse ritmo frenético da vida conectada e moderna?
Às vezes temos que dar uma parada, refletir sobre as escolhas da jornada e internalizar as conquistas alcançadas, pois muito conhecimento precisa de digestão num determinado momento e da prática em sociedade só teoria não passa de vão conhecimento.
Uma doença pode fazer a gente parar, pensar nas escolhas, ponderar nos êxitos e equívocos e traçar novas rotas mais seguras. Nesse sentido, ela (a doença) pode ser, nessas circunstâncias, um recurso que pode nos impulsionar como ser, pois nos dá o ensejo de promover um encontro com nosso eu, de quem vivemos constantemente correndo nesse turbilhão tecnológico da sociedade atual.
Mas será que sempre precisaremos da doença?
Ela é um recurso para quem não consegue dar as paradas necessárias para refletir sobre a própria trajetória, mas não é única forma de fazermos isso. Somos impulsionados pela vida quando ela nos vê paralisados. Se vamos avançar (entendendo os sinais da vida) ou vamos sofrer como vítimas da nossa paralisia ou da opção pelo não querer avançar é um problema nosso.
Sempre há razão evolutiva em todos os eventos que envolvem nossa vida. Só temos que estar atentos e termos "olhos para ver". Enfim, repito, tudo nas nossas vidas é oportunidade de crescimento e fazer escolhas erradas é parte desse processo que só vai avançar quando tivermos a maturidade suficiente para entender e internalizar isso.
Então, já conversou com você hoje?
Comentários
Postar um comentário