31 de outubro de 2025, divisor de águas.

 Santo Aleixo, Magé, 31 de outubro de 2025.

Essa data nunca será esquecida, pois representa um marco na minha vida, mostrando claramente que estou vivendo um momento em que não dá mais para viver sem considerar  as verdadeiras prioridades, que serão sempre consideradas do ponto de vista de um objetivo maior.

Hoje parecia um dia como outro qualquer e saí para caminhar,  resolvendo subir pelo caminho da cachoeira do Monjolos. Andava devagar subindo aquele morrão íngreme e conversava em voz alta comigo mesmo, aproveitando que estava sozinho em meio à mata fechada, só ouvindo, além da minha voz que ecoava, o barulho dos animais. Dizem que tem onças andando pelo tal caminho.

- Você não estava com medo?

- Eu estava tão concentrado no meu auto diálogo que não considerei a hipótese de sentir medo.

- Mas você não acredita que possa existir onças na mata?

- Creio que sim, mas elas se afastam ao máximo da presença dos humanos, pois, estes sim, são muito perigosos.

Mas eu me sentia com uma inspiração diferente e seguia minha caminhada subindo cada vez mais sem me preocupar com a chegada. Ultrapassei a entrada do Monjolos e fui até o fim da linha, um condomínio fechado no final da trilha-rua.

Voltei sem parar muito para descansar e a conversa se intensificou na descida e parecia que minha inspiração havia sido potencializa por algum processo, uma abertura psíquica ou coisa assim. O fato é que o caminho da volta parecia mais longe, mas isso estava longe de ser um problema para mim, pois o que eu não queria que acabasse era a conversa que eu estava tendo comigo mesmo. Mas isso era só o começo. O que estava por vir era inimaginável.

- Aconteceu algo extraordinário hoje?

- Como disse acima, hoje será um dia que ficará marcado como um divisor de águas. Talvez minha vida passe a ter um antes e depois de 31 de outubro de 2025.

- Então foi realmente importante.

Continuar depois.


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