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Mostrando postagens de abril, 2021

Acordou indisposto (a)?

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  Tem dia que acordamos meio indispostos ainda que, aparentemente, tenhamos dormido bem. Talvez o sono tenha sido um tanto conturbado com dispêndio excessivo de energias ou coisa parecida.  O fato é que, ao acordarmos, o cansaço nos toma, as energias parecem poucas, sendo preciso um esforço maior da vontade para realizar as tarefas corriqueiras.  Coisas da vida! Talvez estejamos passando por um teste para aquilatar até onde estamos realmente progredindo nos propósitos de melhora que renovamos a cada dia. É como se fosse uma prova escolar para mensurar (qualitativamente) em que ponto estamos avançando e onde ainda precisamos de mais vontade para consolidar o aprendizado. Disse que pode ter havido  gasto excessivo de energias. Isso pode ter se dado através de confronto ( embates , acusações, perseguições)  com potenciais adversários  de outrora ou mesmo de agora e tem o potencial de gerar um profundo desgaste energético. Acredito que os sonhos são uma continuidade da nossa vida de vigíli

Dário dos sonhos

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A partir  de dezembro do ano passado eu comecei a anotar meus sonhos, mas depois parei pois estava escrevendo reflexões. Agora, vejo é importante voltar a fazê-lo. Os mais recentes ficarão em cima. 24 de maio de 2021 Sonhei com um fato inusitado, em que certas tradições muito cultuadas perdiam a importância.  O casamento por contrato de cinco anos era a moda do momento. Ou seja, as pessoas que casavam assinavam um contrato de cinco anos sempre renováveis por mais cinco.  O cônjuge que rompesse o casamento antes do término do contrato teria que indenizar o outro, de acordo com o valor escrito em contrato. As pessoas estavam gostando dessa nova modalidade de "casamento por tempo determinado". Noutro momento, eu estava numa espécie de ônibus em que havia um lugar que ninguém ocupava. O ônibus estava cheio, mas ninguém tinha coragem de ocupar o lugar onde havia uma imagem de uma santa. Eu afastei a imagem, a coloquei no chão e ocopei o lugar. As pessoas me olhavam com pavor nos o

Chegou a hora de vencer a maior pandemia de todas.

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  Nesse período pandêmico,  a ansiedade toma conta das pessoas e muitos exclamam:  - Como eu gostaria  que as coisas voltassem ao normal! Mas, o que significa voltar ao normal?  Voltar a ser tudo como era antes? Será que essa doença não veio para nos demonstrar que é preciso mudança? E não havendo mudança, será que outras coisas não virão com o intuito de nos despertar? Não quero assustar ninguém, mas talvez as coisas não voltem a ser como antes, pois a maior doença pandêmica que assola a humanidade há séculos ainda não encontrou uma vacina na ciência tradicional e materialista.  Essa doença nos deixa cegos aos sofrimentos  alheios, indiferentes à fome que assola a humanidade e voltados apenas à nossa vontade de ter cada vez mais. Mas que doença é essa ? Essa doença é o EGOÍSMO, o maior fragelo que nós,  humanidade terrena, teremos que vencer. Isso se quisermos ver um pouco de estabilidade nas relações entre os seres humanos, na harmonia do nosso planeta e uma consequênte melhora na vi

Viajando nos sonhos e se conhecendo.

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  Qual a importância dos sonhos em nossas vidas? Talvez não tenhamos uma uma resposta única para esse questionamento simples, mas que tende a gerar debates infindáveis, pois o simples ato de sonhar duvide opiniões como poucos assuntos.  Alguns acham que eles são apenas frutos de um  cérebro excitado, outros vêem apenas aventuras espirituais ou trabalho do espírito enquanto o corpo repousa.  Não estou aqui para tentar resolver essa contenda tão complexa que envolve cientistas e espiritualistas, mas quero expressar mais uma opinião a respeito de tão complexo assunto. Creio que os sonhos são partes importantes do fundamental processo de autoconhecimento pelo qual todos os seres humanos, irremediavelmente,  tem que passar.  Trata-se apenas de uma opinião pessoal, mas, também é um convite a quem achar conveniente observar suas relações com o sonho. Observe se a clareza dos conteúdos oniricos (o que tem a ver com sonhos) tem se acentuado dia após dia e avalie as mensagens simbólicas que eles

Diário de um favelado (meu avô)

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  23 de fevereiro Vocês podem estar se perguntando de onde um menino de onze anos tira tantas reflexões e ideias que podem estar acima do entendimento de uma criança. Parte do que tenho aprendido com a vida de deve às muitas conversas com meu avô (mas não avô dos meus irmãos).  O pai do meu ausente pai é um filósofo sem universidade e, no meu entender, tem uma sabedoria muito grande, pois adora ler sobre os mais diversos assuntos. Sr Sócrates (apelido do vovô José Carlos) é conhecido na favela por conhecer a sobre "tudo" e por saber argumentar até convencer o oponente. Minha mãe não incentiva muito essa relação, pois tem muita mágoa do meu pai que a abandonou grávida com quatorze anos, mas eu me apaguei ao filósofo Sócrates e fico horas fazendo perguntas sobre os mais diversos assuntos.  Faço questão de bater um papo com ele quase todos os dias, mas não sou um mero repetidor de idéias. Sempre tive ideias próprias e não preciso concordar com todas as ideias do meu avô. Sr Sócr

Será que ainda temos que sofrer para crescer?

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  Viver é enfrentar as oscilações da vida, pois não há linearidade no ato de viver. Assim, hoje estamos bem e cheios de motivação e planos para o futuro, mas amanhã poderemos estar tristes e desmotivados.  E os planos?  Permanecem, pois a tristeza passa e a vida continua sempre, pois estamos aqui na terra para encarar desafios cada vez maiores, na medida  em que crescemos com essas batalhas diárias.  É importante ressaltar que um dos aprendizados importantes para que sigamos em frente cada vez mais fortalecidos é saber identificar as causas de uma eventual tristeza. Assim, buscamos resolver a questão para não sofrermos mais por  esse motivo específico.  Outras razões, no entanto, podem nos trazer dias nublados e tempestuosos,  mas o sol sempre volta a brilhar no dia seguinte e a vida volta a sorrir.  Poder-se-ia perguntar:  Por que as adversidades batem à nossa porta? Eu respondo com outra pergunta:  Será que cresceriamos como ser humano sem as pedras do caminho? Quando tudo parece per

Diário de um favelado (Reencontros)

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  22 de fevereiro As vezes fico pensando: Será que já conhecia meus irmãos antes de nos reunirmos em família? Será que minha mãe já tinha alguma ligação conosco antes de "voltarmos a nos reunir em família"? Ou ainda: Será que ainda nos veremos depois da morte? Perguntas difíceis de responder e que muitos vão achar estranho esataram no pensamento de um menino. Porém, minhas questões são de fato profundas. Não sei por que, mas sempre pensai coisas que estavam  muito além da minha idade. Por causa disso, muitas vezes não sou compreendido. Mas acho que a escola deveria ensinar filosofia desde a educação infantil. Ensinar a pensar deveria ser uma regra geral e não uma exceção dada apenas aos filósofos.  Quanto às questões acima, desde quando comecei a me perguntar sobre isso , passei a observar e refletir sobre as pessoas que a vida coloca em nosso caminho.  Será que todos os que passam pela nossa vida são frutos do acaso? Creio que o acaso talvez não exista. Sinto que já conheço

Equilíbrio é tudo

  Que hoje sejamos vencedores na luta contra as nossas atitudes indesejadas.  Que o impulso de ofender e agredir com palavras e ações Seja contido antes numa reflexão madura.  Enfim Que sejamos hoje um pouquinho melhor que ontem.  ASSIM SEJA.

Diário de um favelado (curiosidade)

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  21 de fevereiro Minha mãe nunca se apegou a nenhuma religião, mas costuma, de acordo com a vontade e  às suas conveniências frequentar missas e até cultos evangélicos. Porém, nunca se comprometeu.   Eu sou um crítico das religiões, principalmente quando vejo que os interesses materiais (e mundanos) estão acima da  busca interior que a religião deve propiciar.   estou falando  de pastores " que abrem uma igreja com o fim de se enriquecerem, mas também daqueles que buscam a igreja como forma de passar o tempo, de se entreter.  Dona Neusa frequenta uma igrejinha fundada pelo pastor Luiz (que sequer terminou o ensino fundamental) e ele já disse que busca a riqueza mesmo e que Deus quer que todos sejam ricos: - Só o demônio deseja a miséria de vocês! Por isso, deixe a mesquinharia de lado e contribua com seu dízimo mensal para atrair a riqueza  na vida de vocês. Na primeira vez que fomos na igreja do pastor Luiz, minha mãe ja viu que teria que abrir mão de parte do pouquinho que ela

Diário de um favelado (tristeza)

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  20 de fevereiro Tem dia que a tristeza bate forte e a gente não tem justificativa racional para ela.   Será que os sonhos (mesmo aqueles de que não nos lembramos) explicam tal estado de espírito? Não sei se tem a ver com sonhos, mas hoje acordei para baixo, mas, como acontece sempre, também muito inspirado e reflexivo. Por que será que esse estado melancolia potencializa, as vezes, nossa capacidade de pensar? Mas se esse estado tráz inspiração para pensar, ao mesmo tempo nos deixa impotentes, pois   o ato de filosofar nos apresenta muitas perguntas, mas nenhuma resposta. Você pode estar se perguntando: Como um menino de onze anos tem tantas questões na cabeça? A única resposta que tenho é meio lacônica: Sempre fui assim. Desde muito pequeno que observo as coisas, os comportamentos das pessoas, a vida e reflito muito sobre tudo isso. Sempre fui um turbilhão e, às vezes, acredito, que em algum momento das minhas vidas, já fui um filósofo. Já sonhei que era um filósofo e o sonho era mui

Nunca estamos desamparados.

  Deus  nós  dá  muitas  oportunidades,  muitas  são  as  existências  para  repararmos nossas ações, diminuindo nossas imperfeições. Os inimigos  de  outrora podem estar conosco agora em outra situação, sendo nosso  filho ou nosso irmão, dando-nos oportunidade para a reparação.

Diário de um favelado (a esperança está de volta)

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  19 de fevereiro Pelo menos temos uma notícia boa para contar no dia de hoje: Marcelo (o rapaz do projeto social) aceitou o desafio. Mesmo a contragosto, falou com os poderosos da favela e vai encarar a tarefa árdua de começar do zero a plantação da nossa árvore do futuro. "Árvore do futuro", esse seria um excelente nome para o projeto! Não acham?? Como antecipei acima  há um contratempo que torna um  pouco mais complexo a execução do  projeto: Não há prédios ou casas de aluguel que possam ser aproveitados. O campinho de futebol é o terreno com maior dimensão e que pode ser aproveitando para essa finalidade. O projeto será voltado para a área esportiva. Então, nada mais apropriado que usar nosso campinho como base.  Fiquei sabendo que alguns jogadores de futebol saíram desse projeto, mas, o que é  mais importante ainda, não poucas crianças se afastaram do crime e ganharam condições de viver dignamente. Agora nos resta esperar que o noso sonho se materialize na forma do prédi

Diário de um favelado (hipócritas homofóbicos)

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  18 de fevereiro José Carlos é um menino afeminado, gay assumido e querido por muitos na escola. Desinibido, não dá bola para alguns comentários preconceituosos que, vez por outra, ouve de alunos da escola.  Um dia, resolvi conversar sobre o assunto com ele:  - Como você consegue se mostrar tão forte diante de um ambiente muitas vezes hostil? - Desde criança pequena sou chamado de bichinha, viadinho e coisas do gênero.  - Mas você não sofre com isso? - Já sofri muito mais. Porém, agora aprendi a ser indiferente. Não dou Ibope aos preconceituosos. Prefiro ignorá-los. - Você é um exemplo de força.  - Mas não pense que eu não sofro, não choro. Tem dia que é mais difícil. - Imagino. Nesse mesmo dia, eu precisava sair mais cedo da escola, pois minha mãe ia se atrasar para chegar em casa. Ao chegar na secretaria, ouvi o seguinte diálogo: - Aquele viadinho é muito escandaloso! Não basta ser bicha! Tem que aparecer! - Isso é falta de "educação cristã". Dizem que a mãe dele é sapatão