Escrever como terapia diária.

  Às vezes fico refletindo sobre o momento atual: o que será que a vida está querendo nos ensinar com esse confinamento forçado e com essa pandemia?  Deus sabe de todas as coisas e nenhum remédio nos é dado sem que dele precisemos. Então, o que parece ser uma catástrofe nada mais é que o remédio para a cura de alguns males que nos assolam.  No aspecto  individual, nossa vida é sempre um reflexo das nossas ações.  E no que tange ao coletivo?  A meu ver,  os mecanismos da vida não estão sujeitos à mudanças. Assim, não importa se individual ou coletivamente, a vida sempre responde ao que fazemos.  Até doenças como os vírus funcionam dessa forma e não adianta acusar o País A ou B como gerador involuntário dos fatores que causaram a doença. Se o vírus atinge a todos, indistintamente, há uma lição maior destinada a toda a humanidade. E a pergunta volta: Qual a lição coletiva que essa pandemia quer nos transmitir? E outra questão de igual importância se apresenta: E se a lição não for aprendi

  Há dias em que acordamos com pé esquerdo e que a busca pela paz interior nos parece mais difícil, pois as energias parecem estar fora de ordem. Normal, pois ainda estamos na busca do equilíbrio e as oscilações fazem parte da vida. Quem não sofre mais esses altos e baixos já pode ser considerado como estando num outro patamar, onde as energias curcundantes já não lhe afetam tanto. Porém, o comum dos seres humanos, a esmagadora maioria de nós, ainda passará por esses contratempos por muito tempo ainda até que um pouco de equilíbrio seja alcançado.  O tempo vai passando e esses dias de desequilíbrio vão diminuindo pouco a pouco. É fundamental que não percamos a fé e que tenhamos paciência conosco, pois um dia chegaremos lá. É bom lembrar que esses dias nublados também nos trás experiência, maturidade e pode contribuir para que nos conhecemos cada dia melhor. Então, vamos em busca do equilíbrio ??

  Nas nossas conversas com Deus, quase sempre estamos pedindo e poucas vezes nos lembramos de agradecer as muitas dádivas que já temos.   Ter um corpo saudável já é motivo para darmos graças ao criador da vida todos os dias da nossa existência, pois o corpo é a principal ferramenta para atingirmos a finalidade última da vida que é a evolução.  Uma vez que temos uma "ferramenta" adequada,  nosso foco será inteiramente voltado para a lapidação da mente ( a parte espiritual) e fundamental do nosso ser.  Então, agradecer é uma forma não só de reconhecer o que já foi conquistado (um "corpo perfeito" é uma conquista), mas também de atrair de atrair mais conquistas.  ISSO SE CHAMA GRATIDÃO! O eterno pedinte nunca estará satisfeito, pois sempre haverá o que pedir. A maior fonte de insatisfação do ser humano é o DESEJO,  já dizia Sidarta Gautana. Além do mais, a vida nos dá sempre o que a gente precisa e não o que o nosso ego  pede. ( já reparou na palavra EGOÍSMO que tem eg

     "Não espalharás notícias falsas, nem darás a mão ao ímpio para seres testemunha de injustiça". (Êxodo 23:1) No Brasil atual, vemos  um paradoxo gigantesco em que preconceitos de todo tipo são ostentados como troféus por supostos religiosos em nome de deus. (Em letra minúscula, pois esse não é o GRANDE DEUS DE AMOR) Além disso, destituir os supostos inimigos é a meta daqueles que se dizem agentes do bem, mas que espalham o mal aos quatro ventos. A violência (física e simbólica) está dentro dos "templos religiosos" onde as próprias lideranças são agentes da divisão, da discórdia e da violência.  Situação lamentável essa!! Se essas pessoas se dizem cristãs, estão contradizendo o Cristo em todas as suas atitudes.  O próprio Jesus disse em uma passagem que fala mais ou menos assim: É preciso que os escândalos venham, mas aí daqueles que se fizerem instrumentos deles. Os escândalos representam o mal e se fazer instrumento do mal é ir contra a LEI DE AMOR, que o própr

  Muitas vezes, justamente quando as dificuldades batem à nossa porta e a vida nos parece difícil é que estamos passando pelas transformações necessárias ao nosso crescimento como ser .  Voltar-se para dentro pode gerar inquietude, desconforto e outras coisas  inerentes a todo processo de mudança.  As turbulências geram ondas até que venha a calmaria que vai gestando um novo ser.  A natureza nos dá exemplo dessa mudança, mostrando que, como parte dela haveremos de seguir-lhe o exemplo. Então, o desconforto da nossa lagarta (interior) só nos pede a paciência e a resignação necessários para que a borboleta possa alçar vôos cada vez mais altos. Vamos fazer nossa metamorfose?

  21 de maio de 2021 Estive em vários cenários essa noite. Num deles estava numa casa num ambiente de uma vila ou cidade pequena (na minha cabeça era santa luzia de Caratinga, MG). Desse lugar no alto onde havia várias outras pessoas dava para ver outras pessoas nas casas de baixo que chegavam à cavalo de suas propriedades rurais que ficavam nas terras logo acima de onde estávamos.  O lugar me parecia muito bonito. Noutro momento, estava, também como expectador, num ambiente agitado cheio de pessoas onde mais uma vez eu observava tudo estando de cima. Numa casa havia pessoas que representavam papéis. Isto é, mulheres que se apresentavam como prostitutas num momento e noutros como damas da sociedade que não tinham nada a esconder.  Aparentemente as pessoas não sabiam desse duplo papel representado por elas. Tudo parecia um teatro, mas era muito real. Noutro momento eu estava presente em uma briga de casal. Dessa vez eu não era apenas observador e participava ativamente na contenda como

  Ninguém é uma ilha, já disse certa vez um poeta, mas às vezes é necessário estar sozinho, longe da multidão, fora do burburinho.  Mas o que posso ganhar sem ninguém para conversar?  Às vezes estar só para refletir, para pensar é fundamental, sendo mesmo um exercício salutar. Todo mundo que tem para si estes momentos, está buscando se conectar com seu eu interior e não dá para fazer isso sem recolhimento. Todos terão que passar por esse processo, que pode  levar décadas (quica séculos) para alcançar o esperado sucesso. Então, aproveite seus momentos de recolhimento, transforme sua tristeza em crescimento e siga firme na sua busca contínua nas vias do autoconhecimento. Buena sorte!!

  27 de fevereiro Da televisão escorre um líquido vermelho e viscoso e eu não entendo o que está acontecendo. Minha mãe grita da cozinha: -William, aumenta o volume que já vai começar meu programa preferido, O PINGA SANGUE.  - Mas será que é bom para a cabeça assistir a um programa que escorre sangue o tempo todo? Eu já estava próximo da minha mãe. - Não importa se é bom ou não. É o que está acontecendo por aí. - Mas isso não pode gerar efeitos em nossa mente? - Não sei meu filho. Nem quero saber. No momento eu só quero ver meu programa. Minha mãe tinha medo de sair às ruas à noite, os pesadelos eram constantes e desconfia até da própria sombra. Ou seja, é muita paranóia para uma pessoa só.  Porém, deixar de assistir aos programas diários de violência na TV ainda não estava em suas cogitações. Ela alega gostar das tais atrações e sequer pensa que seus medos podem ter aí sua origem. Às vezes fico pensando: por que será que as boas ações não aparecem na TV ? Será que vale tudo pela audiê

Quando alguém se propõe a mexer na estrutura de uma sociedade extremamente desigual, mesmo que timidamente, como Lula o fez, se torna alvo de uma perseguição ferrenha, da calúnia que manipula a opinião pública, das mentiras que destroem reputações. É bom lembrar que Lula não chegou a mexer nos estratosféricos ganhos dos milionários, não ousou mexer num sistema tributário extremamente injusto, onde a classe média sustenta o país pagando impostos bem acima dos milionários.  O pobre também paga impostos absurdos no arroz e no feijão que é obrigado a consumir para não morrer de fome, sendo esse apenas mais um absurdo no país dos absurdos. Lula lutou apenas para que mais arroz e feijão chegasse ao prato do povo pobre, o que não é pouca coisa num país em que a pobreza extrema convive lado a lado com a extrema opulência.  Mas o pobre galgou mais alguns degraus e chegou à classe média, passou a andar de avião juntamente com o egoísta do patrão e isso não tem perdão.  É preciso cortar o mal pel

  26 de fevereiro Dia desses apresentei pra vocês meu avô, pai do meu pai, que é conhecido por todos como Sócrates por gostar de ler e de filosofar sobre os mais diversos assuntos. Ele é minha referência e devo  a ele muito do que penso sobre a sociedade.  "Senhor Sócrates" é um pensador nato e eu faço absoluta questão de seguir-lhe os passos. Ele me ensinou que a leitura é o caminho para que tenhamos uma visão mais dilatada dos fenômenos sociais.  Adoro ler e devo isso, em parte, também ao incentivo dele. Sem mais delongas, vamos a uma discussão travada por ele com alguns atores sociais da nossa comunidade.  Falava-se sobre DIREITOS HUMANOS e um sujeito conhecido como João barriga, falastrão e escândaloso, objetou:  - DIREITOS HUMANOS só serve para defender bandidos que vivem às custas do dinheiro público. - O que são DIREITOS HUMANOS, de uma maneira geral ? Meu avô se posicionou. - São essas pessoas que são contra a polícia e a favor dos bandidos. Agora era "Paulo Pern

  Liberdade, igualdade, fraternidade...os lemas do maior movimento social de todos os tempos, a revolução Francesa, continuam como demandas utópicas, pois esses ideias não passam de letras mortas perdidas dentro de códigos de leis que jamais entram em prática.  Se a liberdade pôde ser proclamada desde a abolição da escravatura ( mais uma letra morta), a pobreza e a miséria afetam a dignidade humana de quem não tem as condições mínimas de sobrevivência.  Como ser livre com a barriga vazia? Como aspirar a um ideal tão nobre sem um mínimo de dignidade?  Os agentes públicos não estão preocupados com a dignidade do povo e a liberdade desses é o pesadelo daqueles que tudo fazem para a manutenção de uma dependência os tornam marionetes de um sistema arcaico e corrupto e inflexível (por enquanto). Falar em igualdade, mesmo que relativa, é ser taxado de comunista, palavra que muitos usam para xingar aqueles que não aceitam tanta miséria e opulência num contraste gritante que só a insensibilidad

  25 de fevereiro Disse que ia falar um pouco sobre o meu amigo Lucas, aquele que suicidou tomando chumbinho, deixando estarrecidos os amigos e a própria família.  Ele não era um menino triste, nem introvertido, mas apenas as pessoas mais próximas sabiam da suas dores morais. Ele não tinha diálogo com a família que não aceitava sua orientação sexual.  Sendo homossexual, Lucas era constantemente orientado pela família a buscar a cura para o que eles consideravam uma doença. Segundo sua mãe, o pastor Eduardo da igreja que a família frequenta, poderia buscar ajuda psicológica se ele quisesse lutar contra o " homossexualismo". Lucas não concordava com o posicionamento da família e se sentia discriminado dentro de casa.  Nos últimos tempos, estava bebendo em demasia e se sentindo totalmente sem rumo.  Aluno inteligente, estava sem motivação para ir para a escola. Lucas, de fato, precisava de acompanhamento psicológico, mas o que lhe ofereciam era uma suposta cura para a sua homoss

  24 de fevereiro  - Qual a causa da morte ?  - Aparentemente suicídio por ingestão de chumbinho.  - Qual a idade ? - 16 anos. Oi gente! Andei sumido um pouco, mas não deixei de fazer meus registros, pois sinto necessidade de fazê-los. A morte do meu colega Lucas me deixou, de fato, muito abalado. O diálogo de dois bombeiros acima mostra o desfecho  trágico de mais um caso de depressão na adolescência. Às vezes um acontecimento desses pode desencadear ações de prevenção que  evitem que outras crianças e adolescentes tirem a própria vida.  Mas, lamentavelmente, o suicídio continua sendo um assunto tabu em nossas sociedades. Dizem que falar no assunto e mostrar dados  acaba incentivando o ato.  Eu não concordo com o silêncio da escola a esse respeito, busquei dados por minha conta e descobri algo assustador:  O SUICÍDIO É A TERCEIRA CAUSA DE MORTE ENTRE OS JOVENS DE 15 A 29 ANOS. Fico pensando: Será que isso não é suficiente para que haja orientação nas escolas sobre um assunto tão delic

  As vezes sentimos vontade de falar, de expressar a nossa opinião sobre determinadas pessoas com objetivo de mostrar o quanto somos sinceros e corajosos para meter o dedo na ferida alheia.   Mas será que fazemos o mesmo em relação a nós mesmos ? Uma dica: Vamos adotar  o silêncio antes de proferir uma ofensa. Não estou falando de não se posicionar com relação a assunto ou ideia, mas, especialmente, quando se trata de pessoas. Todos passamos por nossas batalhas diárias para vencermos nossas mazelas e muitos ainda se comprazem na fofoca ou na "sinceridade áspera" de apontar o dedo e os defeitos alheios. Pode-se falar de problemas comuns em grupos, mas deve-se evitar levar as coisas para o lado pessoal. Eu estou nesse aprendizado e evitando, sempre que possível, cometer esse erro. Então, fica o aprendizado:  1- O silêncio na crítica a um irmão ou irmã ainda em aprendizado como nós. 2- A  fofoca e a intriga viram vícios que só nos conectam com energias negativas. Devem ser comb

  Vivemos em tempos no qual a ostentação do parecer ser, às vezes, tem, aparentemente, mais importância do que realmente ser de verdade. E pessoas altruístas são perseguidas e massacradas por novos  fariseus que apresentam um discurso atraente para aqueles que se lhes assemelham.  Assim, muitas vezes, vemos políticos que lutam por uma sociedade mais humana e menos desigual e apresentam ideias e projetos nesse sentido e são perseguidos, caluniados e linchados por supostos "jornalistas" que em verdade representam os interesses da corporação a qual estão ligados e, consequentemente, de  toda a elite que não aceita mudanças no sentido de se criar uma sociedade mais justa e equilibrada. O egoísmo (sempre ele) dos  super abastados   tem vencido essa queda de braços e o nosso pobre Brasil continua um dos líderes no ranking da desigualdade social. Enquanto a pobreza extrema que nos tempo dos "comunistas" foi praticamente extinta, volta, como um fantasma, a assombrar as popu

  O grande hospício estava em polvorosa, pois naquela semana haveria eleição para o novo presidente do local. Havia a expectativa de se eleger um candidato que sentisse na pele o que é ser louco. Ou seja, era a oportunidade única de os loucos votarem em alguém à sua imagem e semelhança. A única condição para que alguém se tornasse candidato era ter formação em psiquiatria. Mas, não precisava, necessariamente, estar ligado à instituição, mas apenas provar a formação acadêmica e o vínculo com uma instituição similar. Foi assim que surgiu um candidato que em pouco tempo virou um MITO entre os loucos, pois era tão agressivo quanto os pacientes em surto. Mas falava a mesma língua dos alucinados que passaram a acreditar em tudo o que Magno Insano falava. Até o nome de batismo do candidato é diferente, pois significa grande louco, mas ao  que parece, isso aproximou ainda mais o "Grande insano" dos seus eleitores.  Magno ganhou, foi comprovado que ele  não tem formação nenhuma, sendo

  Viver  é, antes  de qualquer coisa, superar as dificuldades que a vida nos apresenta  e ir crescendo a cada obstáculo superado. E cada etapa  vencida nos deixa mais fortes para seguir adiante, cada vez  mais  fortalecidos e mais experientes.  Tudo isso, é óbvio, vai redundar em aprendizado. A vida, desse modo, funciona como uma escola  na qual  estamos sempre passando por testes diários, porém, sempre teremos chances  de repetir a lição e refazer uma "avaliação" na qual não  conseguimos atingir os objetivos alcançados. Assim, todos os dias, temos  ensejo de rever nossas escolhas, de fazer uma correção   nas partes que não estejam de acordo com nosso objetivo maior de aprender e seguir em frente tentando fazer diferente. Então, vamos  entrar  nessa  aventura de viver o aprendizado que cada dia nos enseja?

Muitas vezes na vida, as circunstâncias nos afastam de pessoas com quem, potencialmente, nos afinizanos e, em consequência disso,  essa de amizade fica meio em latência ( no campo apenas dos sentimentos) dentro de nós. Mas, se há reciprocidade, o sentimento de amizade que  aproxima um ser humano do  outro jamais morre, ainda que a distância, as circunstâncias e outros barreiras temporárias impeçam um contato mais efetivo. Ainda que um esteja no plano astral e outro no plano terreno, as vibrações similares tendem a aproximar as criaturas que se afinizam.  Derrepnte a gente se pega pensando em alguém que deixou saudade quando fez  a "última viagem" e vem toda aquela ternura, aquela saudade, e os sentimentos que nos humanizam no melhor sentido. O mesmo acontece quando toda e quaisquer circunstância afastam seres que vibram na mesma faixa. É como diz aquela música conhecida:  "o que vale é o sentimento e o amor que a gente tem no coração". Bom dia!!  

  Ontem já era, o amanhã está começando a ser construído agora e hoje é o presente, a dádiva que o criador do universo nos deu. Se nada nada podemos fazer para mudar o que já passou, não dá para dizer o mesmo  em relação  futuro, pois ele vai sendo desenhado agora, nesse presente que ganhamos todos os dias. Você é o construtor do seu futuro, mas também sofre influencias do passado e das circunstâncias do presente, mas tais influencias não são maiores que a sua capacidade de fazer escolhas.  Cada um tem uma liberdade mais ou menos ampla de fazer escolhas, todas elas derivadas do nosso mestre interior chamado de livre arbítrio.  É bem verdade que há pessoas que têm mais opções (muito mais) de escolhas à sua disposição, mas, no meu modo de entender as coisas, até essa disparidade pode ter sua gênese nas ações praticadas em tempos que nossa pobre memória não tem condições de precisar. Se acreditamos na justiça divina, não podemos ter dúvidas de que todas as coisas estão em seu devido lugar

  Ludibriados, equivocados, buscamos caminhos que sabemos que vai dar errado, mas, não tem problema, pois tudo se transforma em aprendizado. O tédio me acompanha, sendo difícil ficar só no meu ninho. Preciso urgente buscar a multidão, tenho necessidade de um burburinho. Porém, é assim que cada um vai fazendo seu caminho. O tempo mudou minha forma de ver as coisas, tenho aprendido a ficar sozinho, sinto falta do silêncio, mas o barulho vem do vizinho.  Não tenho concentração nem no meu ninho, será  que uma  conversa cessa com esse o burburinho? A vida, pouco a pouco, transforma minhas atitudes e, estar sozinho, que me parecia ruim, já não  me causa tanta inquietude. Será que eu, finalmente, estou  transformando minha  SOLIDÃO em SOLITUDE? O fato é que já não me sinto  sozinho, quando  a minha companhia parece que preenche (ao menos parcialmente)meu ninho.  Tenho aprendido que viver em sociedade é fundamental, mas para crescer e ter um pouco de discernimento é necessário que tenhamos con

  Alguém me perguntou o que é viver eu só pensei nessa resposta: viver é um constante aprender.  Mas, o que é a vida senão esse vai e vem sem cessar, onde quase nunca  se prescinde dos verbos errar e recomeçar ? Quem fala que nunca errou certamente parou no tempo, estacionou e não entende que o erro funciona como um grande professor. Mas a vida é o resultado daquilo que dela fazemos, tropeçando e levantando é assim que aprendemos, pois sem experiência jamais crescemos. Então, não te acanhes de ser um eterno aprendiz, como disse o poeta: viver é não ter a vergonha de ser feliz.

  01 de maio de 2021 Estava em um lugar que me parecia um mercado aberto, feira ou coisa parecida. Havia muitos biscoitos de polvilho à venda e também observei que um tipo de brincadeira exótica que era muito popular: Numa espécie de cercado em forma quadrangular havia vários bichinhos daqueles mais asquerosos e detestados, tais como cobras, baratas, ratos, escorpiões, sapos, lagartixas, aranhas outros.  O objetivo era ver quem tinha coragem de pegar nos bichos (com um grossa proteção para as mãos e braços, é óbvio) e geralmente muitas mulheres faziam parte da brincadeira. Ana Clara, minha filha estava lá mexendo nos bichinhos e estava adorando. O detalhe é que parecia que ela era uma criança pequena ( entre um e dois anos novamente) e não gostou nada quando a chamamos para fazer outras coisas.  Outro detalhe: Não tínhamos medo de ela estar ali, sozinha mexendo naqueles animais peçonhentos. O local era ingrime e estranho, mas vendia muitos doces e coisas gostosas de várias espécies, es